Tipo 9 – O Pacificador

A pessoa

 Em criança poderá ter-se sentido negligenciada e criou o hábito de desconsiderar as suas próprias necessidades e de não se valorizar, pois, possivelmente, os seus pontos de vista raramente eram ouvidos e as necessidades dos outros sobrepunham-se às suas.
Acabara por adormecer no sentido de que sua atenção se desviou dos seus desejos reais, e tornou-se preocupado com pequenos confortos e substitutos para o amor.
Então, criou a regra de que para ser amado, respeitado e aceite, deveria ser harmonioso, não só com ele próprio mas também promover essa harmonia para o equilíbrio entre todos.
Assim, começou a esquecer-se de si, deixando levar-se no sentido do outro, focando a sua atenção na substituição das suas necessidades essenciais por aquilo que é acessório, desenvolvendo um estado de indecisão pessoal, fuga aos conflitos e dificuldade em iniciar qualquer mudança, num acto frequente de procrastinação.

O profissional

Pode ser um bom líder se essa liderança apresentar um curso claro de acção, mas se ela exige tomada de decisões permanentes, não se sente confortável. Tem dificuldade na tomada de decisões, pois prefere processos já seus conhecidos e resultados previsíveis à incerteza.
Numa posição subalterna, o relacionamento com a autoridade e feito através da estrutura organizacional, que é facilitado quando as regras são claras.
Gosta de saber que existe uma perspectiva de recompensa, embora possa ou não lutar por ela.
É um excelente mediador por ter uma grande capacidade de se identificar com todas as opiniões. Gosta de sentimentos amistosos e cooperantes e ouve até ao fim o ponto de vista dos outros.
Ao receber credibilidade pública e ao ser positivamente considerado, embora não busque o reconhecimento, aumenta a sua produtividade, prosperando em empregos em que o retorno pelos seus esforços é justo e regular.
Por outro lado, pode bloquear a implementação de mudanças construtivas ao internalizar as tenções do grupo, por não expressar as objecções.